O país na Festa

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Volta ao Portugal que luta

Os espaços das organizações regionais do Partido na Festa do Avante! são, todos os anos, alvo da curiosidade e da visita de muitos milhares de visitantes da Festa. Porque é ali que está o melhor da cultura e da gastronomia portuguesas – e porque é ali que está o Portugal que não se verga, que luta em defesa da sua soberania e do seu desenvolvimento.
 
Dando a volta ao Portugal luta e resiste, começamos pelos Açores (haverá critério de ordenamento mais óbvio que o alfabético?), que trará à Festa, para além da sua singular cultura e beleza natural, a luta dos trabalhadores e do povo por uma vida melhor.
 
O Alentejo (que reúne as organizações regionais de Beja, Évora, Litoral Alentejano e Portalegre) traz para primeiro plano a questão do desenvolvimento regional e, ligada a esta, da Reforma Agrária. A reestruturação fundiária surge não como mera evocação mas como caminho para o futuro daquela imensa região do País. (Espaço Alentejo) Um novo rumo para a região é o que propõem os comunistas do Algarve para a Festa deste ano. Com uma decoração inspirada numa fábrica de conservas – tradicional na região e, hoje, praticamente inexistente – neste espaço a exposição política tratará do Partido e da situação social no Algarve.
 
Crise, arte e transformação
 
Mais a norte, em Aveiro, também a luta dos trabalhadores e das populações estará em destaque. A intervenção do Partido e as suas propostas para o distrito, expressas no Plano de Emergência apresentado na Assembleia da República (e chumbado por PS, PSD e CDS-PP) bem como a valorização e requalificação da linha do Vale do Vouga serão igualmente temas centrais.
 
Ainda mais para norte, em Braga, para além da tradicional boa-disposição dos camaradas que cumprem as suas tarefas naquele espaço, chegam as principais lutas e acções dinamizadas pelos trabalhadores no distrito durante o ano de 2010, marcado pelo agravamento sem precedentes do desemprego e da exploração, mas também do combate por um novo rumo para o País. No espaço de Bragança o combate ao abandono e à desertificação terá um tratamento especial.
 
Mais uma vez unidas, as organizações de Castelo Branco e Guarda chamam a atenção para a actividade do Partido naquelas regiões do interior, pelo emprego e pelos direitos, contra o abandono e a desertificação. Do distrito de Coimbra vem um contributo artístico, que marcará o espaço daquela organização regional. DECRISEMCRISE foi o desafio lançado aos artistas. Assim, tudo pegado, tal como se tem arrastado o capital que nos governa desde a monarquia aos nossos dias.
De Leiria, para além de uma original peça de vidro com a imagem do revolucionário Ché Guevara, virão as lutas dos trabalhadores do distrito por emprego, salários e direitos e das populações, em defesa dos serviços públicos. A actividade do Partido e o seu reforço terão, evidentemente, um lugar de destaque.
 
Defender a produção
 
Lisboa escolheu destacar o tema das nacionalizações. Não só as que foram feitas há 35 anos, na sequência da Revolução de Abril, mas daquelas que urge fazer, para que Portugal saia da situação de dependência e atraso em que se encontra. Será ainda reafirmada a oposição às privatizações, pelas consequências para trabalhadores e utentes. Os 100 anos da revolução republicana é outro dos temas centrais, num espaço que ficará ainda marcado pelo lançamento de mais um número do Caderno Vermelho. (Café-Concerto de Lisboa)
 
Os comunistas da Madeira não deixarão que se esqueça a situação que se vive no arquipélago e a luta por si travadas, em conjunto com os trabalhadores e o povo.
 
A resposta do PCP à grave situação que o País e o distrito do Porto atravessam é o tema central do espaço desta organização regional. A IX Assembleia da Organização Regional do Porto do PCP, realizada no início do ano, e as suas conclusões, merecem também um lugar destacado. Já Santarém dará expressão ao papel dos militantes do Partido no reforço e na ligação do Partido aos trabalhadores e às populações. As lutas no distrito marcam também aquele espaço – como marcaram a região durante todo o ano. (Palco Santarém)
 
No espaço de Setúbal, pretende-se responder à questão Porque lutam os comunistas? A satisfação das aspirações dos trabalhadores e do povo, o desenvolvimento da região e a defesa do aparelho produtivo surgem como respostas evidentes. Neste último aspecto, salienta-se a importância das nacionalizações, para que pertença ao povo o que o povo produz! (Palco Setúbal)
 
Viana do Castelo, Vila Real e Viseu associam à rica cultura que possuem a reclamação de uma vida melhor, que será alcançada com a luta dos trabalhadores e das populações e, claro, o reforço da força que mais a promove e valoriza – o Partido Comunista Português.

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